Sexta-Feira, 6 de Junho de 2025
Economia
29/05/2025 08:37:00
MS recebe certificado internacional de área livre da aftosa sem vacinação
Status foi reconhecido hoje em evento em Paris, sinalizando ampliação de mercados consumidores

CGN/PCS p5k32

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Mato Grosso do Sul recebeu hoje o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, durante 92ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris. Um grupo de autoridades e servidores da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) foi à capital sa para o evento.

O secretário, Jaime Verruck, liderou o grupo, que teve ainda o secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, do diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal) Daniel Ingold, técnicos, a senadora Tereza Cristina (PP), o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, e o deputado estadual Paulo Corrêa.

Verruck considerou um marco histórico o reconhecimento. “Isso representa um patamar para a pecuária sul-mato-grossense, que ja era de excelência de qualidade mas que agora atinge novo status”. Ele já havia postado um vídeo em frente à Torre Eiffel afirmando que um churrasco seria servido perto do principal atrativo para enaltecer a carne produzida no Estado.

O momento seria um desagravo, já que a qualidade da carne nacional chegou a ser questionada, o que levou Tereza e Bertoni a irem à Bruxelas, na Bélgica, essa semana, na sede da Comunidade Europeia, pedir investigação de quatro empresas, incluindo o Carrefour, por falarem mal do produto.

Além de Mato Grosso do Sul, outros 20 estados brasileiros e o Distrito Federal também receberam o status sanitário, que até então estava a Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso.

Verruck lembrou que em 2005 foi registrada a presença da doença e houve, desde então, um esforço concentrado em medidas sanitárias. Em seu vídeo, ele apontou que agora há reconhecimento de que MS “efetivamente cumpriu todo seu trabalho, com participação efetiva dos setores público e privado”. Em 2001 o Estado teve o reconhecimento nacional pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e em 2023 foi definida a suspensão da vacinação de rebanho, diante da ausência de casos.

“Nos últimos dois anos, suspendemos a vacinação e seguimos todos os protocolos internacionais. Agora, com o reconhecimento oficial da OMSA, abrimos uma nova etapa para o Estado, tanto do ponto de vista da sanidade animal quanto da ampliação de mercados”, considerou o secretário esta manhã.

O Governo divulgou que investiu R$ 543 milhões desde 2018 para aperfeiçoar os mecanismos de controle da saúde animal, ampliando efetivo de pessoal, outros R$ 243 milhões para manutenção do staus de área livre. Na infraestrutura, foram R$ 22 milhões em veículos para percorrer o Estado e outros R$ 65 milhões em aperfeiçoamento do sistema eSaniagro.

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